O Ministério da Educação é mais um exemplo sobre a mentalidade dos gestores públicos brasileiros. Como o filme que sonha com o sucesso de bilheteria sem pensar no conteúdo do roteiro, o ministério repete fórmulas. A diferença é que pouco se importa com o planejamento e com o impacto sobre as pessoas.
A fórmula é previsível: 1) ter (ou se apropriar) de uma ideia que julga excelente, quando não revolucionária; 2) transformar a ideia em projeto, lançado a toque de caixa; 3) implementar o projeto em formato de conta-gotas, de preferência ignorando críticas e consequências para os envolvidos.
O Ministério anunciou a criação de um projeto de educação financeira para as escolas públicas. A proposta envolve 1650 unidades. Os alunos teriam aulas de orçamento familiar, finanças pessoais e poupança, entre outros temas. O projeto deriva de parceria com empresas do mercado financeiro.
As aulas de educação financeira partem de pesquisas que mostram, por exemplo, que 82%dos consumidores não conhecem juros e 87% não poupam.

A intenção é boa, mas não passa deste ponto. A um mês e meio do reinício das aulas, o Ministério ainda não definiu como será a capacitação dos professores. As aulas estarão inseridas em diversas disciplinas como Matemática? Ou novamente será adotada a decisão disk-entulho, que implica em criar mais uma matéria para inchar o conteúdo programático?
Qual é a intenção das aulas? Formar cidadãos críticos, que possam entender, transitar com critério e se proteger das atividades do mercado financeiro? Ou as aulas terão como objetivo formar novas massas de consumidores sem crítica, apenas dispostos a se endividar sem compreender onde começa e onde termina a corda que passaram no próprio pescoço?
O Ministério promete disponibilizar o conteúdos das aulas para todas as escolas do país. Mais um equívoco: padronizar temas, informações e conhecimento, desrespeitando os regionalismos e as particularidades econômicas e sociais. A pressa de implantar projetos, sem avaliá-los.
È a velha mania de se considerar a escola como a salvação da lavoura. Todos os problemas – de qualquer ordem – devem ser debatidos na escola? Por que não em outros ambientes sociais? O Ministério mantém a rotina de gerar muitas perguntas e de fornecer poucas respostas.
A fórmula é previsível: 1) ter (ou se apropriar) de uma ideia que julga excelente, quando não revolucionária; 2) transformar a ideia em projeto, lançado a toque de caixa; 3) implementar o projeto em formato de conta-gotas, de preferência ignorando críticas e consequências para os envolvidos.
O Ministério anunciou a criação de um projeto de educação financeira para as escolas públicas. A proposta envolve 1650 unidades. Os alunos teriam aulas de orçamento familiar, finanças pessoais e poupança, entre outros temas. O projeto deriva de parceria com empresas do mercado financeiro.
As aulas de educação financeira partem de pesquisas que mostram, por exemplo, que 82%dos consumidores não conhecem juros e 87% não poupam.

A intenção é boa, mas não passa deste ponto. A um mês e meio do reinício das aulas, o Ministério ainda não definiu como será a capacitação dos professores. As aulas estarão inseridas em diversas disciplinas como Matemática? Ou novamente será adotada a decisão disk-entulho, que implica em criar mais uma matéria para inchar o conteúdo programático?
Qual é a intenção das aulas? Formar cidadãos críticos, que possam entender, transitar com critério e se proteger das atividades do mercado financeiro? Ou as aulas terão como objetivo formar novas massas de consumidores sem crítica, apenas dispostos a se endividar sem compreender onde começa e onde termina a corda que passaram no próprio pescoço?
O Ministério promete disponibilizar o conteúdos das aulas para todas as escolas do país. Mais um equívoco: padronizar temas, informações e conhecimento, desrespeitando os regionalismos e as particularidades econômicas e sociais. A pressa de implantar projetos, sem avaliá-los.
È a velha mania de se considerar a escola como a salvação da lavoura. Todos os problemas – de qualquer ordem – devem ser debatidos na escola? Por que não em outros ambientes sociais? O Ministério mantém a rotina de gerar muitas perguntas e de fornecer poucas respostas.
Comentários
É claro!!! Só não poupa quem não quer!!!!Fala sério! Não tem mais o que se cortar no orçamento!!
A notícia é realmente preocupante, e faz pensar ...
Para que "educar" a população sobre juros??? Para poupar???
Me engana que eu gosto!!!
Desculpe o péssimo prognóstico , mas ... vem hiperinflação por aí !!
Feliz 2010!!!
Além da matéria de educação econômica " Aprenda a poupar em cinco lições" , poderia ser inserida a disciplina "Viver de luz " que se destinaria a ensinar a população de baixa renda a viver sem comer e sem beber.
Eu só não sei o que vai ser do bolsa-esmola, digo escola , ou o bolsa-barriga, digo família, pois, aí, tinha que ser o bolsa-shopping, pois não precisaria mais comida e todo mundo poderia gastar com os conhecimentos dos juros em roupas bem bonitas. Que tal ??
Fala sério!!!