Come-se muito. Nutre-se pouco.
Fazemos muito sexo. Fazemos pouco amor.
Ficamos muito. Namoramos pouco.
Julgamos muito. Compreendemos pouco.
Rezamos muito. Agimos pouco.
Falamos muito. Ouvimos pouco o outro.
Temos muitos colegas. Poucos são amigos.
Diagnosticamos muito. Intervimos pouco.
Cultuamos muito o corpo. Pensamos pouco sobre o mundo.
A aparência vale muito. A essência pouco importa.
Desprezamos muito os desconhecidos. Poucos nos cumprimentamos.
Exigimos muitos direitos. Exercitamos poucos deveres.
Vemos muita novela. Lemos poucos livros.
Corremos muito. Chegamos a poucos lugares.
Muitos se dizem pioneiros. Poucos são originais.
Conversamos muito na Internet. Dialogamos pouco ao vivo.
Somos muito dependentes da tecnologia. Poucos vivemos “in natura”.
Valorizamos muito o status. Poucos conhecemos os invisíveis.
Viajamos muito. Pouco absorvemos outras culturas.
Conectamos em muitas redes sociais. Poucas relações são coletivas.
Compramos muito. Oferecemos pouco.
Vivemos muito o presente. Pouco aprendemos com o passado ou planejamos o futuro.
Prometemos muito. Fazemos pouco.
Produzimos muito. Colhemos poucos frutos.
Engolimos muitas informações. Poucas são digeridas.
Vomitamos muitas informações. Poucas têm a dimensão adequada.
Tomamos muitos remédios. Pouco nos interessamos pela cura.
Vamos muito ao mágico-terapeuta. Pouco mudamos o estilo de vida.
Muito comentamos sobre políticos corruptos. Pouco lutamos contra a desonestidade privada.
Muito moralismo. Pouca ação ética.
Excluímos muito. Toleramos pouco o diferente.
Na balança, vivemos muito mais tempo. Sobrevivemos sempre. Morremos sem perceber.
Fazemos muito sexo. Fazemos pouco amor.
Ficamos muito. Namoramos pouco.
Julgamos muito. Compreendemos pouco.
Rezamos muito. Agimos pouco.
Falamos muito. Ouvimos pouco o outro.
Temos muitos colegas. Poucos são amigos.
Diagnosticamos muito. Intervimos pouco.
Cultuamos muito o corpo. Pensamos pouco sobre o mundo.
A aparência vale muito. A essência pouco importa.
Desprezamos muito os desconhecidos. Poucos nos cumprimentamos.
Exigimos muitos direitos. Exercitamos poucos deveres.
Vemos muita novela. Lemos poucos livros.
Corremos muito. Chegamos a poucos lugares.
Muitos se dizem pioneiros. Poucos são originais.
Conversamos muito na Internet. Dialogamos pouco ao vivo.
Somos muito dependentes da tecnologia. Poucos vivemos “in natura”.
Valorizamos muito o status. Poucos conhecemos os invisíveis.
Viajamos muito. Pouco absorvemos outras culturas.
Conectamos em muitas redes sociais. Poucas relações são coletivas.
Compramos muito. Oferecemos pouco.
Vivemos muito o presente. Pouco aprendemos com o passado ou planejamos o futuro.
Prometemos muito. Fazemos pouco.
Produzimos muito. Colhemos poucos frutos.
Engolimos muitas informações. Poucas são digeridas.
Vomitamos muitas informações. Poucas têm a dimensão adequada.
Tomamos muitos remédios. Pouco nos interessamos pela cura.
Vamos muito ao mágico-terapeuta. Pouco mudamos o estilo de vida.
Muito comentamos sobre políticos corruptos. Pouco lutamos contra a desonestidade privada.
Muito moralismo. Pouca ação ética.
Excluímos muito. Toleramos pouco o diferente.
Na balança, vivemos muito mais tempo. Sobrevivemos sempre. Morremos sem perceber.
Comentários
Consegui inaugurar seu blog e já faço lambança .. rsrsr
Muito
para a excelente e equilibrada crônica;
para os provocativos e corajosos outros textos postados.
Pouco
para o registro e a divulgação, e dos outros textos também, apenas em blog.
Já não é hora de compilação para um livro? Ou já existe a edição e eu perdi o lançamento?
Beijo.
Marcia Leite